Hoje é o Dia dos Namorados!

14.2.17

Hello Awesome's!
Hoje é o Dia dos Namorados, ou Dia de São Valentim. E muito vos podia trazer neste dia. Podia trazer-vos sugestões para surpreenderem os vossos amados. Podia trazer-vos sugestões de looks para esta noite caliente. Podia até trazer-vos lingeries sexys para surpreenderem os vossos amados e mimarem-se! Podia até dar a minha opinião sobre este dia (apesar de que a probabilidade de matar o romantismo seja enorme). 
Se ainda não prepararam nada, não stressem. Sejam espontâneos e façam o que o vosso coração vos mandar. O importante neste dia não é o quão chique é o restaurante ou quão cara é a prenda, mas sim passar o dia com a vossa metade e celebrar o vosso amor.

Mas deixando-me disto... Não é isso que me trás aqui hoje... A temática ainda é dentro do Dia dos Namorados, mas um pouco diferente do que tem andado por aqui...

Quando estava no meu 10º ou 11º ano, na altura deste dia, o meu professor deu-nos uma tarefa opcional: escrever um texto sobre o dia dos namorados ou sobre o amor. Era algo para treinar escrita e afins.
Bem, eu, com os meus 15 anos, que pouco ou quase nada entendia do amor (a não ser pelo que lia nos livros), lá tentei escrever sobre esse sentimento tão complexo que é o amor. E, hoje, decidi trazer-vos esse mesmo texto com um propósito: partilhar um pouco de amor, ou o pensamento dele; e expressar a ideia que o amor não está apenas no que recebemos dos outros, mas também em nós. Aqui vai:
Meu caro inimigo, pediram-me para te descrever, esmiuçar, acusar ao mundo aquilo que és e significas para mim; pediram-me para te dar e para me abrir, receber-te de braços abertos; mas, pergunto-me, como sei que não vens aqui para me matar com as tuas armas invulgares? De facto, ninguém sabe, nem mesmo aquela mais pequena criatura que anda por aí a revelar-te a qualquer um que se atravesse no seu caminho, condenando-os a algo eterno que prevalecerá até depois do fim, depois da morte.
Meu hostil companheiro, poderia algum dia afirmar que és misericórdia, que és compaixão, que também és carinho, mas, infelizmente, és igualmente traição? Claro que poderia; contudo estaria a restringir-te a uma pequena porção daquilo que realmente és. A tua grandeza, o teu brilho, a tua chama e a tua cor são das mais invejadas conquistas que algum ser sentimental poderia ter. E não apenas aqueles da bondade e afeição. Tu és uma das mais ambições de cada batimento cardíaco. Moves ventos, moves mares, moves guerras, moves sangue, moves dor, e, mesmo assim, manténs-te o mais ambicionado dos sonhos, aquele que, sem ti, ninguém é ninguém. Isto leva-me a concluir que eu sou tu e tu és todos nós.
Mas se tu, que és parte de mim, me destróis e me quebras, como poderei viver sem te ter na minha sombra, apesar de toda a melancolia que me causas? A resposta está no facto de tu seres o causador da minha eterna fragilidade, aquela que eu quero viver e reviver cada segundo da minha vida. E o teu olhar, o teu perfume, o teu toque e o teu beijo, anseio-os cada vez que a distância está entre os nossos corpos e venero cada vez que as nossas mãos se juntam numa perfeita melodia, numa perfeita pintura, numa perfeita fotografia.
Tu, responsável pelo vínculo que mantém o meu coração vivo, envias-me estímulos de prazer não só pelo calor, pela aparência como muitos julgam, mas maioritariamente pelo teu sorriso, pelo teu abraço, pelo teu conforto, que é o culpado de eliminar qualquer pingo de racionalidade quando te sinto em mim, cometendo as maiores e mais insensatas loucuras que poderia eventualmente cometer estando embriagada. Sim, talvez seja isso. Tu és a pior droga que há no mercado e aquela que ninguém vende, mas toda a gente quer comprar, esquecendo-se que não há qualquer preço que possa pagar por ti, sem ser em troca do coração, em troca da alma, em troca da vida. Parece um preço muito alto a pagar, mas não é, porque o meu coração deixa de ser meu e passa a ser nosso, duas almas destinadas a se encontrarem, se cruzarem, se conectarem.
Mas, como saberei onde te encontrar? Tu que te encontras naqueles que me rodeiam, os meus amigos, os meus pais, a minha sombra, possuindo-os como um demónio que eu sempre cortejarei pela presença.
Pediram-me para te definir, para te explicar, para te resumir, mas para isso teria de abrir o meu coração e contar-me, uma vez que eu me resumo a ti e à força e poder que exerces em mim sem o meu consentimento.
Eu poderia chamar-te paixão, mas prefiro chamar-te amor porque és a minha perdição.


Bem, que cliché, né? 
E não gozem, tinha 15 anos! 😝

Acima de tudo, amem! Não no dia dos namorados, não amanhã; mas hoje. Amem!

Beijinhos,
- C'

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