Um Mês Sem... Carne de Porco

9.5.17

Hello Awesome's!
Quanto a vocês não sei, mas na minha casa muito se come carne de porco. Em sete dias da semana, cinco deve-se comer carne de porco.
No mundo da saúde, alguns estudos tem sido desenvolvidos que causam alguma controvérsia sobre se a carne de suíno é ou não saudável. Ainda assim, sendo uma carne vermelha, quando consumida em excesso trás vários malefícios para saúde, principalmente a cardiovascular.
Visto isto, e sendo a minha área profissional relacionada com saúde, decidi desafiar cá em casa a passar um mês sem carne de porco.

Vamos lá ver a que conclusões cheguei?


Antes de mais, gostaria de vos dizer que, tirando chispes de porco, eu como tudo que é do porco. Até orelha e tripas... (até me fico com água na boca só de pensar). Então, para nós cá em casa, fazer um mês sem carne de porco foi um pouco difícil.

Começando logo pelo "o que vamos comer?", a mítica pergunta que causa sempre um problema, retirando a carne de porco das nossas refeições dificultou (e muito!) a decisão das ementas. Só para terem uma ideia, nós tiramos o dia 1 do mês de Abril para ver o que tínhamos em casa que não fosse porco e acabamos por comer douradinhos 😝. Mas lá fomos às compras e, acreditem, voltamos a experimentar coisas que não comíamos há milénios.

Assim, uma das primeiras que coisas que abandonar nos fez foi: obrigou-nos a ser mais criativos na cozinha e variar muito mais o acompanhamento. Habitualmente variamos entre porco e carne, e este mês comi também peru e vários tipos de peixe (cá em casa não se come carne de vaca).

E já que falo em peixe, sem exageros, devo ter comido mais peixe num mês do que durante o resto do ano. Este facto tem várias vantagens, entre o variar aquilo que comemos e alguns peixes serem ricos em componentes muito bons para a saúde (omega-3, por exemplo).

Ainda dentro disto das refeições, outro aspeto que reparei foi que comi menos fritos. Na verdade, conto pelos dedos da mão quantas vezes comi fritos. Alguma carne de porco fica muito saborosa frita, como tal, na minha casa os fritos eram constantes, por muito que tentássemos evitar. Esta foi, para mim, uma das maiores vantagens que encontrei neste mês. Os fritos são cheios de gordura, muitas vezes má, que, quando consumido em grande quantidade, trás mesmo muitos malefícios para a saúde (entre eles o colesterol).

Todavia, isto não foi tudo vantagens. De facto, encontramos uma enorme desvantagem em abandonar a carne de porco: gastamos mais dinheiro. A carne de porco é uma carne relativamente barata e muitos talhos locais ainda fazem promoções que a tornam mais acessível. Ao cortarmos com esta carne, tivemos de investir noutros acompanhamentos bem mais caros. Claro que haviam promoções, mas ainda assim ficou mais caro do que se fosse porco. 



Ainda assim, este foi um mês para criar novos hábitos. Mesmo voltando a introduzir novamente a carne de porco, sei que, daqui para frente, olharemos para outras coisas com outros olhos, tentaremos variar e, acima de tudo, cuidar de nós, mudando pequenos hábitos que, a longo prazo, tornar-se-ão muito amigos da nossa saúde

E deixo aqui o apelo para vocês também tentarem o mesmo. Eu não sou a favor de fazer dietas malucas e de cortar alimentos (só sou a favor de cortar quando é mesmo prejudicial para a saúde), mas sou apologista de se tentar gerir aquilo que comemos. 
Comam de tudo (ou quase tudo, vá), mas comam com cabeça. 
Reduzam os exageros! Acreditem, vão descobrir outras coisas deliciosas que estavam a perder ;)

Beijinhos,
- C'

0 comentários

Todas as fotografias e textos apresentados no blog são da nossa autoria, exceto quando assinaldas as fontes. Como tal, é proibido o uso de qualquer material do blog sem a nossa autorização.

Não nos responsabilizamos por consequências ou prejuízos que possam acontecer pelo uso de qualquer produto ou sugestão recomendados por nós nos posts do blog. Porém, caso ocorra algum problema, estamos disponíveis para ajudar na procura de uma solução.

A nossa opinião é imparcial e sincera, não sendo influenciada pelo facto do produto ser comprado por nós ou associado a alguma parceria.